Elas são parte da história: conheça 3 mulheres importantes para a osteopatia

Quando o assunto é osteopatia, poucas mulheres nos vêm à cabeça. Mas a verdade é que algumas coisas não seriam possíveis se não fosse por causa dessas profissionais que estão presentes desde a época do Dr. Still. Aliás, até hoje, as mulheres seguem fazendo bons feitos em seus atendimentos! 

Em uma época em que a maioria das escolas médicas alopáticas se recusava a considerar candidatas, o Dr. Still incentivou as mulheres a frequentarem a Escola Americana de Osteopatia, que foi inaugurada em 1892. No primeiro catálogo da American School of Osteopathy, em 1902, estava escrito o seguinte: “Mulheres Bem-Vindas. As mulheres são admitidas nos mesmos termos que os homens. É política da escola que não haverá distinção quanto a sexo, tendo ambos as mesmas oportunidades, cumprindo os mesmos requisitos. Eles possuem os mesmo estudos, assistem às mesmas palestras, estão sujeitos às mesmas regras, e prestarão os mesmos exames.” E elas não perderam a oportunidade.

Em cinco anos, o número de mulheres matriculadas aumentou de 6 para 100. Um trecho do documentário Toque Feminino mostra que em 1908, 35% de todos os médicos osteopáticos nos EUA eram mulheres.

A primeira turma da Escola Americana de Osteopatia (1893). Fonte: https://www.wedu.org/thefemininetouch/

3 mulheres importantes para a história da osteopatia e que merecem ser recordadas 

Dra. Viola Frymann (1921 -2016)

Considerada mãe da osteopatia, a Dra. Viola Frymann era médica, cirurgiã, homeopata e osteopata. Ela foi pioneira no trabalho com crianças e ficou conhecida por sua prática de osteopatia craniana pediátrica e suas atuações ligadas a saúde da mulher. Entre todos os ensinamentos e mensagens deixadas por elas, um trecho ficou bastante conhecido entre os osteopatas: “Você obtém resultados incríveis quando permite que o paciente desenvolva todo seu potencial. Em um tratamento, eu lhes permito ser tudo o que podem ser. Eles são os únicos que realizam a cura, eu só abro a porta.” 

Fonte: Osteobaby

Dra. Nattie Bolles

Graduada em 1894, a Dra. Bolles foi a primeira mulher aceita em AMA em 1915 e fundadora da Colorado School of Osteopathy em1897. No mesmo ano, tornou-se  Vice-Presidente da AAAO.

Seu primeiro contato com a osteopatia foi quando precisou levar sua mãe, que estava paralisada após uma queda, para ser tratada pelo Dr. Still. Ela ficou tão encantada com o tratamento que questionou se uma mulher também poderia fazer algo do tipo. Como resposta, recebeu que uma mulher poderia aprender a fazer qualquer coisa que um homem pudesse fazer. E foi assim que, ainda em 1892, ela estava entre os alunos da primeira turma de osteopatia. 

Still selecionou Dra. Bolles, que era formada pela University of Kansas, para ensinar anatomia no segundo ano da escola. Então, em 1893, ela se tornou a primeira mulher a compor o corpo docente da ASO. Ela também trabalhou como primeira editora do “Journal of Osteopathy”. Dra. Bolles depois se mudou para Denver, onde fundou o “Bolles Institute of Osteopathy”, depois renomeado Colorado College of Osteopathy. 

Durante toda a sua vida, houveram muitas conquistas ligadas à osteopatia, incluindo a fundação da “Osteopathic Women’s National Association” (OWNA), nomeação como membro do “Colorado Board of Medical Examiner”, e também a representação do estado do Colorado no “Mother’s White House Conference” em Washington.  

Fonte: https://iconnect.atsu.edu/the-women-of-atsu

Dra. Barbara Ross-Lee

Ela foi a primeira mulher afro-americana a se tornar reitora de uma faculdade de medicina, conduzindo um laboratório de anatomia na Faculdade de Medicina Osteopática da Universidade de Ohio em 1993. Depois de se formar na faculdade de medicina, Ross-Lee permaneceu em Detroit trabalhando em seu consultório particular por dez anos, até assumir uma posição no Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. Ela foi a primeira médica osteopata a receber a Bolsa de Políticas de Saúde Robert Wood Johnson.

Em 1993, foi nomeada reitora do Heritage College of Osteopathic Medicine na Ohio University , cargo que ocupou até 2001. Seu caminho acadêmico seguiu e ela tornou-se vice-presidente de Ciências da Saúde e Assuntos Médicos no Instituto de Tecnologia de Nova York, anos depois reitora da Faculdade de Medicina Osteopática de Nova York. A Dra. Ross-Lee segue fazendo história! Atualmente, atua como vice-presidente de Ciências da Saúde e Assuntos da Faculdade de Medicina Osteopática de Nova York e continua advogando por mulheres e pessoas de cor também na área médica. Quanto ao campo da medicina osteopática.

Foto: Taro Yamasaki, GETTY IMAGES

Do século XIX até hoje, inúmeras mulheres contribuíram para moldar a osteopatia no que ela é hoje: um mecanismo de transformação. E as conquistas não pararam por aí. Através desta profissão, as mulheres conquistam seu espaço no mercado de trabalho, sua independência financeira e seguem espalhando carinho e cuidados por aí. 

A EOM se compromete a continuar oferecendo oportunidades, suporte e todas a estrutura necessária para que cada vez mais mulheres façam seu nome na osteopatia.  

 

 

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A osteopatia é uma carreira de saúde para profissionais que querem melhorar seus resultados clínicos e fazer a diferença positiva na vida do paciente. Quando o raciocínio osteopático é aplicado, ganha o paciente, que se vê livre mais rapidamente dos seus sintomas, e o fisioterapeuta, que cresce muito profissionalmente e pessoalmente.